Quando nasci a marca tinha cinco anos no mercado, três anos
depois era o Magnum que me fazia sorrir depois de um ataque de choro por cair e
magoar as mãos, duas colheres bastavam para sentir o seu sabor doce e mostrar
os dentinhos de leite. Aos seis anos comia meio gelado e sentia-me tão grande!
O branco era o meu preferido! Primeiro comia a parte do chocolate e só depois
atacava o semi-frio que me fazia aqueles bigodes. Tinha tanta graça!
Aos dez
anos descobri que era fã do de amêndoas, então viciei! Aonde quer que fosse,
Inverno ou Verão: “Queria um Magnum de Amêndoas por favor!”. Com quinze anos, passeei
pelo calçadão a exibir os óculos de Sol enquanto mordiscava o Magnum Sandwich, aquele Verão foi o mais giro. Foi nele que comecei a fazer
coleção dos pauzinhos de madeira com o nome da marca escrito. Nesse Verão fiz
um quadro com eles, escrevi o nome do meu primeiro namoradinho e mais tarde
atirei-o ao mar, enquanto gritava “Para sempre!” e chorava a comer o meu Magnum
Clássico.
No dia do meu exame de condução aos dezoito anos lanchei com uma
amiga, rapidamente devorei grande parte do Magnum Caramel e Nuts e quando
estava na última dentadinha disse “Deseja-me sorte!”. Na vinda para casa já vi
ao volante e com aquele sabor ainda entre os lábios. Hoje estou com vinte anos
na casa de campo com o meu namorado, e há dias, enquanto jantávamos ele
disse-me “Eu sabia que eras a tal, estavas a comer o meu Magnum preferido
quando te conheci e a forma deliciada como o mordiscaste fez-me ver que tínhamos
muito mas muito mais em comum.
25 anos Magnum.. a criar sensação!