domingo, 20 de abril de 2014

Querido Magnum.



 Quando nasci a marca tinha cinco anos no mercado, três anos depois era o Magnum que me fazia sorrir depois de um ataque de choro por cair e magoar as mãos, duas colheres bastavam para sentir o seu sabor doce e mostrar os dentinhos de leite. Aos seis anos comia meio gelado e sentia-me tão grande! O branco era o meu preferido! Primeiro comia a parte do chocolate e só depois atacava o semi-frio que me fazia aqueles bigodes. Tinha tanta graça! 
Aos dez anos descobri que era fã do de amêndoas, então viciei! Aonde quer que fosse, Inverno ou Verão: “Queria um Magnum de Amêndoas por favor!”. Com quinze anos, passeei pelo calçadão a exibir os óculos de Sol enquanto mordiscava o Magnum Sandwich, aquele Verão foi o mais giro. Foi nele que comecei a fazer coleção dos pauzinhos de madeira com o nome da marca escrito. Nesse Verão fiz um quadro com eles, escrevi o nome do meu primeiro namoradinho e mais tarde atirei-o ao mar, enquanto gritava “Para sempre!” e chorava a comer o meu Magnum Clássico. 
No dia do meu exame de condução aos dezoito anos lanchei com uma amiga, rapidamente devorei grande parte do Magnum Caramel e Nuts e quando estava na última dentadinha disse “Deseja-me sorte!”. Na vinda para casa já vi ao volante e com aquele sabor ainda entre os lábios. Hoje estou com vinte anos na casa de campo com o meu namorado, e há dias, enquanto jantávamos ele disse-me “Eu sabia que eras a tal, estavas a comer o meu Magnum preferido quando te conheci e a forma deliciada como o mordiscaste fez-me ver que tínhamos muito mas muito mais em comum.





25 anos Magnum.. a criar sensação!

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